quinta-feira, 30 de junho de 2011

Matizes participa da Feira Cultural LGBT de São Paulo

O Matizes marcou  presença ontem (23/06) na 11ª Feira Cultural LGBT de São Paulo expondo suas cartilhas, folders e matérias informativos-educativos na tenda do Fundo Brasil de Direitos Humanos(FBDH).
 
 O Fundo Brasil de Direitos Humanos é uma fundação que objetiva contribuir para a promoção dos Direitos Humanos no Brasil além de fortalecer “aqueles que possuam condições de fazer a diferença e de colocar em prática propostas criativas. 


Em 2007, o Matizes teve o projeto “Direitos Humanos na Berlinda”  financiado pelo FBDH. As ações do projeto visavam ao fortalecimento dos Direitos Humanos e de uma cultura de respeito às Diversidades no Piauí.  A cartilha Direito Humanos na Berlinda, uma das ações do projeto, tematizou sobre: conceito e características dos D. Humanos, controle social, Diversidade de gênero, raça e sexual entre outros temas.
 
A participação do Matizes em  São Paulo se deve ao convite feito pela APOGLBT-SP (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) para participar do I Seminário Nacional dos Organizadores de Parada. O evento visava promover o compatilhamento de experiências sobre ações de  prevenção nas paradas.


A 11ª edição da Feira Cultural LGBT já faz parte do calendário de atividades artísticas-culturais  que ocorrem antes da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Cinema, moda, música, teatro, mercado rosa, divulgação de informativos de organizações da sociedade civil  e governamental estão no caldeirão cultural que agita a feira.

JUSTIÇA DE SÃO PAULO AUTORIZA CASAMENTO ENTRE GAYS

O Juiz da 2ª Vara da Família da Comarca de Jacareí/SP, Fernando Henrique Pinto, autorizou a conversão da união estável em casamento do casal de gays Luiz André de Rezende Moresi e José Sérgio Santos de Sousa. A decisão inédita no Brasil, abre precedentes para que outros casais homoafetivos também possam se casar.


Na sentença, o Juiz faz referência à recente decisão do Supremo Tribunal Federal - STF, reconhecendo como entidade familiar as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo. O magistrado também invoca o art. 226, § 3º da Constituição Federal, que diz caber ao Estado facilitar a conversão da união estável em casamento.

O casal de gays fará amanhã uma solenidade em praça pública na cidade de Jacareí para recebimento da certidão de casamento.
Em 27/06/11, 14:32 

Matizes na Parada LGBT de São Paulo





















Conselho Federal de Psicologia assegura direito de pessoas trans

O Conselho Federal de Psicologia -CFP assegura  o direito de travestis e transexuais escolherem nome social que integrará o campo ‘observação’ da Carteira de Identidade Profissional do Psicólogo. A partir da resolução 014/11, o CFP  revela o seu compromisso em promover a inclusão e o respeito da dignidade das pessoas trans.

Em maio de 2011, o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP), seguindo diretrizes do Conselho Nacional de Psicologia, também lançou material informativo-educativo apoiando a campanha internacional pela despatologização das Identidade Trans (travestis, transexuais e transgêneros) e a sua retirada dos catálogos de doenças, o DSM – Manual Diagnóstico e Estatística das Doenças Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria.

O folheto produzido pelo CRP-SP ressalta que “a patologização das identidades trans fortalece estigmas, fomenta posturas discriminatórias e contribui para a marginalização das pessoas. “ Em outras palavras, o documento revela que a exclusão de pessoas trans tem razão na negação de sua cidadania e ausência do “seu direito de existir, amar, de desejar e de ser feliz.”

Em 2009, o CFP, em sua politica de promoção e garantia dos Direitos Humanos,  expediu a resolução nº 001/99 que normatiza a atuação dos  psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Já no artigo 1º da resolução nº 001/99 está expresso a linha norteadora do trabalho do psicólogo: “Atuar segundo princípios éticos da profissão, notadamente aqueles que disciplinam a não-discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade”.

Meu Corpo Não é Mudo

"O Edvaldo é um mecânico e é heterossexual", adianta Rafael Zulu sobre seu personagem em "Fina Estampa"

Se despir completamente de um personagem de sucesso pode ser uma tarefa difícil para um ator. Ainda mais quando o intervalo entre o último trabalho e o próximo é tão curto. Faz um pouco mais de três meses que Rafael Zulu se despediu de Adriano, seu papel em "Ti-Ti-Ti", um crítico de moda homossexual para lá de afetado. E já está se preparando para dar vida ao Edvaldo de "Fina Estampa", próxima novela das nove da Globo. Por isso mesmo é que o ator, que recebeu o convite para o folhetim de Aguinaldo Silva quando ainda estava no ar na trama das sete, torcia para que o novo personagem fosse completamente diferente do anterior. "De cara, o Edvaldo é um mecânico e é heterossexual", adianta. "Uma coisa é quando você está há um ano e meio, dois anos fora do ar. Eu estou há poucos meses e até hoje as pessoas falam do Adriano para mim", conta.  


Para se familiarizar com essa realidade, Rafael está fazendo um laboratório dentro de uma oficina mecânica de motos bem caras. Lá, aproveita para observar os trejeitos dos profissionais e entender a energia do local. "Por mais que seja uma oficina chique, é uma oficina. A gente não vê na parede uma foto de mulher pelada, mas vê dentro do armário do mecânico", diverte-se. O que mais chamou atenção do ator foi a tecnologia de ponta a qual está tendo acesso. Para saber que problema uma moto tem, basta conectar um cabo, preso a um "laptop", que fornece uma espécie de raio-x, dizendo exatamente o que há de errado nela. "A gente vai ter essa estrutura na novela também, mas de uma maneira falseada, evidentemente", explica. Para combinar com a elegância do lugar onde Edvaldo trabalha, o figurino é de extrema importância. Quando estiver na oficina, o personagem vai usar, basicamente, um macacão "fashion", sem mangas e com capuz. "É todo recortado, contemporâneo", pontua. O que ajuda Rafael a ganhar um distanciamento maior do último personagem é o fato de Edvaldo ser nordestino. Assim, o ator precisa falar o texto com um leve sotaque. Os estudos já começaram. Sempre que pode, Rafael assiste aos capítulos de "Cordel Encantado" para analisar as diferentes maneiras de falar retratadas na novela das seis. "Estou pegando um pouquinho de cada um e sotaque é uma coisa que não tenho muita dificuldade de fazer", ressalta. Na trama, . Vai parar em uma oficina de motos. Mas não é o tipo de oficina com as paredes lotadas de graxa que se vê em muitos lugares. O ambiente é chique e limpíssimo. "É uma oficina como essas da BMW, em que o cliente é recebido com 'prosecco'", surpreende-se.
Na maior parte de suas cenas, Rafael vai contracenar com Juliana Knust, Carlos Casagrande, Marcos Pigossi e Alexandre Liuzzi, que interpretam papéis que trabalham no mesmo local. Mas quando Edvaldo for à praia da Barra, Zona Oeste do Rio de Janeiro, vai encontrar os personagens de Eri Johnson e Marcelo Brou. Para Rafael se integrar melhor com o elenco, as leituras, que estão acontecendo há cerca de um mês, foram fundamentais. É a oportunidade que os atores têm para se conhecer e encontrar o tom da interpretação. "Quando você vai para o 'set', está tudo mais leve, mais digerido", acredita. Depois que a novela estrear, em agosto, Rafael pretende conciliar as gravações com as apresentações do espetáculo "Aonde Está Você Agora?", texto de Regina Antonini. "A peça conta a história de dois amigos que se desencontram e se reencontram no final da vida", conta.
(LUANA  BORGES)

Após criticar gays, Tracy Morgan fala mal de crianças deficientes, diz site

O humorista Tracy Morgan ataca novamente. Depois de fazer comentários homofóbicas em uma apresentação em Nashville, no início do mês, Morgan atacou crianças com problemas mentais e físicos durante uma apresentação em Nova York neste fim de semana, segundo o TMZ.

“Não mexa com uma mulher que tem filhos retardados. Aqueles meninos retardados são muito fortes. Eles são fortes como chimpanzés”, disse o ator, chocando a platéia em Nova York.Ainda durante a apresentação, Morgan chamou uma garota com quem namorou certa vez de “aleijada”. A moça usaria uma prótese no braço, uma laringe mecânica e uma máquina portável de diálise.Por causa de seus comentários no início do mês, quando falou que iria "esfaquear seu filho até a morte" se ele for gay, Morgan pediu desculpas e se encontraria com uma organização que ajuda jovens gays.

Anulação do primeiro casamento gay do Brasil é remota, afirma juiz

A possibilidade de contestação na Justiça do primeiro casamento gay do Brasil, realizado em Jacareí (SP), "é remota". Essa é a opinião do juiz da 2ª Vara da Família e das Sucessões de Jacareí, Fernando Henrique Pinto --que deu parecer favorável ao casamento.

"Juridicamente, pelas leis brasileiras, entendo que é muito difícil essa decisão ser contestada porque o rol das pessoas legitimadas legalmente para contestar um casamento é muito restrito. Restrito a parentes próximos e ao Ministério Público (de São Paulo) que, no caso, foi favorável", diz o juiz no vídeo acima.
Na manhã desta terça-feira (28), o oficial do registro civil da cidade entregou ao casal Luiz André de Rezende Moresi, 37, e José Sérgio Santos de Sousa, 29, a certidão do primeiro casamento gay realizado no país. Os dois passam a adotar o sobrenome "Sousa Moresi"