quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cover transexual de Shakira faz sucesso na internet e na TV

Travesti Rodolfo Burgos arrasa na imitação de cantora colombiana

A cantora colombiana Shakira já tem um substituto para o dia em que quiser abandonar o seu rebolado. Em recente apresentação no programa Yo Soy, do canal Mega, na TV chilena, o travesti Rodolfo Burgos, ou Shakiro Trans, arrasou na interpretação da canção Gitana. O sucesso veio na hora e já ganhou o reforço de Shakira.
A fofa viu o programa e indicou o vídeo em seu perfil no Twitter. Não bastasse a divulgação, a colombiana já se encontrou com o seu sósia e até elogiou sua performance. Rodolfo já veio ao Brasil e se apresentou recentemente no programa Legendários, da Record. Em entrevista, ele contou que a preparação para incorporar a diva é completa. Além de aulas de voz e de dança, ele até depila o corpo. Na internet, há uma série de vídeos com apresentações do Shakiro Trans. Babado!



Moscou aprova primeira parada do orgulho gay

Pela primeira vez em Moscou foi autorizada uma parada do orgulho gay de grande escala, que acontecerá na praça Bolotnaya.

O ativista russo Nikolay Alexeyev disse que a "Parada do Orgulho Gay de Moscou: Homossexualidade na História Mundial da Cultura e Civilização", acontecerá no dia 28 de maio. A data original seria 12 de Abril.
Durante o governo do antigo prefeito Yuri Luzkhov, a parada gay foi banida da cidade, mas o atual prefeito Sergei Sobyanin, que assumiu o cargo após Luzkhov ser demitido pelo presidente Dmitri A. Medvedev, autorizou o evento. As autoridades de Moscou, no entanto, pediram para o número de participantes ser reduzido para 500 pessoas.

"O propósito da parada será prover para a sociedade com informação objetiva sobre a história das atitudes tomadas quanto aos homossexuais na cultura e na ciência, na contribuição feita por gays à arte, e o papel de figuras importantes e artistas na defesa dos direitos dos LGBTs", disse Alexeyev.

STF analisa ações sobre união homossexual no próximo dia 4



O STF (Supremo Tribunal Federal) deve analisar no próximo dia 4, quarta-feira, dois processos relativos à união homossexual. Um deles é a Ação Direta de Inconstitucionalidade, da Procuradoria-Geral da República, que pede o reconhecimento do casal gay como entidade familiar; o outro é uma ação do governo do Rio de Janeiro que pede que seja aplicado a casais homossexuais o mesmo regime jurídico das uniões estáveis.

Caso a decisão seja favorável, os mesmos direitos e deveres de companheiros nas uniões estáveis poderão ser estendidos aos casais do mesmo sexo. Um poderá ser considerado dependente do outro, por exemplo.
Segundo explica Maria Berenice Dias, desembargadora aposentada e especialista em direito homoafetivo, há indicativos que de a decisão do Supremo deve ser favorável aos pedidos. Não há previsão, no entanto, de quando a decisão final sairá. Para Dias, é certo que será feito algum pedido de vistas, o que deve atrasar o andamento dos processos.

No STJ (Superior Tribunal de Justiça), a decisão sobre o tema foi adiada no último dia 7 pela terceira vez este ano.
"O significado muito importante dessas decisões é que esse tema vem avançando no poder Judiciário, já que no Legislativo há uma omissão injustificável", diz Dias. Para ela, o reconhecimento da união homossexual é "um caminho sem volta".
A decisão do STF não é vinculante --que precisa ser acatada--, mas finaliza a orientação aos tribunais do país e influencia as decisões em instâncias inferiores.
Dentre as entidades que devem se manifestar no julgamento das duas ações no Supremo estão grupos de direitos humanos e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos).

Lady Gaga grava com Ellen DeGeneres e diz que será madrinha do filho de Elton John

A cantora Lady Gaga participou do programa da apresentadora norte-americana Ellen DeGeneres, o "The Ellen DeGeneres Show". A gravação foi nessa última terça-feira (26). Gaga fez a performance ao vivo pela primeira vez da sua música "Judas", do álbum "Born This Way".
Em entrevista à Ellen, Gaga revelou que se sente oprimida pela fama. "Tenho 25 anos de idade. Fui convidada para tocar no Madison Square Garden. Ingressos esgotados para cinco noites e, francamente, é muito impressionante. Se eu me sinto como um perdedor, às vezes? Sim, claro que sim. Todos nós sentimos que, por vezes somos perdedores", disse a cantora.


No papo, a cantora também confirmou que será realmente a madrinha do filho de Elton John e David Furnish. Às vésperas de lançar seu segundo álbum, a cantora tem feito desabafos sobre sua relação com a fama que conquistou. Num recente vídeo de divulgação do especial que a HBO gravou com a moça, GaGa chorou e disse que estão tentando destruí-la.
Hackeada
Já na manhã dessa quarta-feira (27) a cantora teve seu Twitter hackeado. A página da cantora no microblog foi invadida por mensagens em espanhol que supostamente faziam um link para um vídeo de Gaga, mas que na verdade direcionava para um site de compras. "Quem estiver hackeando o meu Twitter vai ter que responder a dez milhões de little monsters e à polícia", escreveu a cantora. Os dez milhões de little monsters, no caso, são os seguidores da popstar

Rio seleciona modelos para campanha anti-homofobia

Governo seleciona interessados em serem modelos de campanha anti-homofobia no Rio

O Programa Rio Sem Homofobia, do governo fluminense, está selecionando nesta quarta-feira, 27, modelos para as peças publicitárias que vai produzir como parte de uma campanha contra o preconceito. Os interessados devem ter entre 25 e 35 anos e ser gays, lésbicas, travestis ou transexuais.
A seleção rola até as 17h desta quarta na Rua Equador, 476 - Santo Cristo. Quem quiser participar não pode ter vínculo com ONG ou movimento social, experiência artística, visibilidade pública e não pode também ter participado de nenhuma outra campanha publicitária.

Campus de universidade em Minas tem 'beijaço gay' contra homofobia

Um ato contra a homofobia reuniu cerca de 150 pessoas, nesta quarta-feira (27), em frente ao gramado da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no campus Pampulha, em Belo Horizonte. Com a proposta de darem um ‘Beijaço Gay’, expressão que batizou o evento, universitários e simpatizantes da luta pela diversidade sexual marcaram um ponto de encontro pela internet. Alguns casais homossexuais cumpriram o combinado e deram beijos em protesto contra o preconceito.


“Acho legal, para mostrar que não tem diferenças”, falou Isabela, de 23 anos. Ela e a namorada Marcela, 30 anos, não estudam no campus, mas compareceram. Disseram que não sofrem preconceito entre familiares e amigos, mas uma delas já foi reprimida ao beijar dentro de um shopping. “Um segurança pegou no meu braço e disse que aquilo não era coisa para fazer em um ambiente familiar”, lembrou Marcela.

Na concentração, os idealizadores falaram sobre a intenção do ato simbólico promovido após uma denúncia recente de agressão contra homossexuais dentro do campus. “A gente espera que seja um incentivo para quem ainda tem vergonha de se beijar em público”, falou Isadora Lima, de 21 anos, que estuda psicologia na UFMG. Vindo de outra faculdade de Belo Horizonte, Pedro Queiroz, 21, participa de discussões do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds) e ajudou a criar o movimento. Perguntado sobre o impacto que o ‘Beijaço Gay’ poderia causar, respondeu que é importante tratar com mais naturalidade a homossexualidade. “Choca, mas isso vem do fato de que é alguma coisa que as pessoas não querem ver, mas existe”, falou.

O bancário Marcos, 40 anos, e o mestrando Gilberto, 23 anos, namoram há três anos. “A gente quer igualdade”, disse Gilberto. Para o namorado, não surpreende ouvir relatos de violência do tipo dentro do ambiente acadêmico. “É um reflexo da sociedade, se existe preconceito fora da universidade, vai existir dento também. Mas é lamentável”, falou.

Um grupo de estudantes do curso de publicidade levantou cartazes com a mensagem ‘#eu sou gay’. “Viemos trazer a mensagem de tolerância. Ao dizer ‘eu sou gay’ estamos assumindo o compromisso com a diversidade”, falou Jullie Utsch, de 18 anos.

Os integrantes do grupo não se definiram como homossexuais e disseram que a mensagem é de apoio. ”Não é para chocar é para responder de uma forma diferente, com afetividade, a atitudes de homofobia”, falou Marcos Antunes, de 17 anos.

A presença de um repórter drag queen causou alvoroço. “Vim cobrir e a animação acabou caindo na minha mão”, brincou Malonna, personagem do estudante André Silva, de 25 anos. Ele ex-aluno de artes visuais da universidade e faz parte da equipe de um programa independente. “É uma ação política, que tira da invisibilidade a relação homoafetiva”, falou Mallona ao definir o evento. A drag queen fez a contagem para o beijo.
Logo após o ato, a universidade informou por meio de uma assessora de imprensa ‘que é radicalmente contra a homofobia e que apoia o ato realizado no campus. Ainda segundo a assessora, que acompanhou o desfecho do ‘Beijaço Gay’, uma comissão dentro da universidade já ouviu um casal masculino, que denunciou ter sido vítima de agressão física durante uma calourada no campus. Sobre este caso de violência que incentivou a manifestação, a UFMG informou que procede com as apurações que devem ser concluídas num prazo de 30 dias, a contar da abertura da sindicância no dia 15 abril. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias