sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dicesar lança linha de maquiagem


O maquiador e ex-bbb Dicesar lançou sua nova linha de maquiagens, a DreamColor Dicesar, durante a Hair Brasil.

A linha terá como marca registrada uma palheta de cores bem diversificada.

O ex-BBB indicou a cor preta para a finalização nos olhos e disse que, para este tipo de maquiagem, a boca deve ser a mais natural possível.

No estande, ele maquiou uma modelo usando uma combinação de cores quentes e frias, e, com bom humor, realçou a importância do colorido nos olhos.

A Hair Brasil se encerra nesta terça-feira (5). A décima edição do evento promete lançar 800 marcas e receber 75 mil pessoas.

Serviço
Hair Brasil 2011 - 10ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética
2 a 5 de abril de 2011(sábado a 3ª feira) - 10h às 20 h
Pavilhões Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo

Festival Internacional de Animação LGBT

Os admiradores e criadores  de filmes de animação já podem se preparar para o Festival da Diversidade em Animação que ocorrerá entre 05 a 13  de maio   no Rio de Janeiro.  Criatividade e imaginação vão dar a tônica do evento.


 

Celebradas primeiras uniões homossexuais legais na Irlanda

A Irlanda celebrou nesta semana as duas primeiras uniões homossexuais autorizadas pela lei deste país católico e conservador, que despenalizou a homossexualidade há menos de 20 anos.

As uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, permitida por uma lei adotada em janeiro.

A Irlanda tirou a homossexualidade do código penal em 1993, depois de ter sido forçada a fazê-lo por decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

"Sempre fui uma mulher aviadada", diz Claudia Raia a revista gay



Capa da revista “Junior” de abril, Claudia Raia conta em entrevista à publicação que seu primeiro contato com o mundo gay começou cedo. “Minha mãe tinha uma academia de dança, a vida inteira convivi com mundo gay, o meio da dança é muito gay. Sempre fui uma mulher aviadada. É uma coisa muito normal para mim. E para meus filhos também. Sempre coloquei toda verdade para eles, super respeitam”, afirma.
Claudia conta que nunca deixou os filhos serem cruéis com o universo gay. “Acabo na hora com qualquer possibilidade de preconceito. Meu filho Enzo tem 13 anos, naquela fase que poderia ser difícil. Mas ele conversa com todos os meus amigos gays sobre todos os assuntos, é totalmente tranquilo, super respeitador. Depende só de como se aborda o tema”, acredita.

A atriz diz que lida bem com o fato de ser uma diva gay. “Desde sempre tive um envolvimento grande com gays. Aos nove anos comecei a trabalhar como modelo do Clodovil [Hernandez]. Até hoje meus maiores amigos são gays”, conta ela, lembrando que Clodovil a descobriu em uma apresentação de dança. “Ele achou que eu era incrível e me colocou encerrando um desfile. Eu ficava muito no ateliê dele, já no meio da bichice toda...”, lembra.

STJ adia decisão sobre união de casal homossexual

Pela terceira vez este ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) esteve frente à pergunta "um casal gay é uma família?" e adiou essa polêmica decisão, que pode equiparar pela primeira vez no tribunal um casal homossexual a um heterossexual.

Na tarde desta quinta-feira, a Terceira Turma do STJ discutiu a possibilidade de reconhecer "post-mortem" a união estável entre um casal de homens do Mato Grosso. Estava em jogo a forma de divisão dos bens partilhados pelo casal nos 18 anos de vida em conjunto. O julgamento deste caso já tinha sido suspenso uma vez por um pedido de vista, em março. Um novo pedido de vista foi feito nesta quinta-feira.
O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que presidia a sessão, argumentou que o tema do reconhecimento da união homoafetiva já está na pauta da Segunda Seção do tribunal --instância que reúne a Terceira e a Quarta Turmas e que possibilita uma uniformização do pensamento do tribunal. Por isso, continuou o ministro, é mais adequado esperar o posicionamento da Seção antes de julgar na Turma.
Em fevereiro, a Segunda Seção interrompeu o julgamento de um caso do Rio Grande do Sul em que também se questionava a possibilidade de reconhecer um casal gay como núcleo familiar.
A eventual equiparação dos relacionamentos homoafetivos aos heterossexuais teria consequências diretas em questões patrimoniais, de herança, de seguros e na adoção, segundo especialistas. Apesar de não ser vinculante, uma decisão do STJ influencia as instâncias inferiores.
Segundo explica Maria Berenice Dias, desembargadora aposentada e especialista em direito homoafetivo, o STJ já proferiu decisões em que se pressupõe a união homoafetiva, mas nunca afirmou expressamente que esse reconhecimento é possível. Para ela, a decisão pode revolucionar os direitos dos gays no país.
"A lista dos direitos não reconhecidos aos homossexuais está em 108, segundo levantamento feito. Com uma decisão favorável, a lista fica em um direito, só fica faltando o reconhecimento do casamento. A decisão pode derrubar, em efeito dominó, todas as diferenciações entre homossexuais e heterossexuais", afirma Dias.