segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vereador gay quer trocar lixo reciclável por comida

vereador de Alfenas, em Minas Gerais, Sander Simaglio (PV), que é homossexual assumido, não está atuando somente com relação às demandas LGBT e quer também incentivar a reciclagem de lixo na cidade.

Ele propôs também um programa social de troca de lixo reciclável por vale-compras - trocados por alimentos vendidos a preço irrisório em um ponto de troca a ser instalado pelo município.

O objetivo do vereador é fomentar a conscientização da população na prática da limpeza urbana, tanto dos locais públicos como de suas casas.

Mãe biológica confirma adoção do filho para casal gay


Quase dois meses depois do Ministério Público de Pelotas (RS) propor à Justiça a adoção de um menino de quatro anos por um casal de união homoafetiva, a mãe biológica da criança foi ouvida pela juíza da Vara da Infância e Juventude, Maria do Carmo Braga.

A audiência aconteceu nesta semana com a presença do promotor da Infância e Juventude, José Olavo Passos, e de um defensor público. A mãe do menino afirmou que concorda com a adoção e quer que o filho fique com o casal homossexual.

O menino foi entregue ao casal há dois anos pela mãe, pedindo que dele cuidassem. O Conselho Tutelar chegou a ser procurado pelo casal e autorizou que permanecesse com a criança diante da situação em que se encontrava: estava com sarna, piolho e precisando de atendimento médico.

Na época, a mãe relatou que não possuía condições de cuidar do filho e assinou um termo de entrega do menino, que foi repassado para o casal.

Em fevereiro, a Promotoria da Infância e Juventude de Pelotas requereu a guarda provisória, ao ajuizar uma ação de adoção cumulativa com destituição do poder familiar, para que a criança pudesse se tornar oficialmente filho do casal.

O casal gay vive em união estável há oito anos e o menino ‘‘está saudável e feliz, frequenta a escola, tem plano de saúde, está entrosado com a família do casal, convive com meninos e meninas e tem uma orientação psicológica completamente normal”.

Jovem de 16 anos confessa o assassinato da ex-namorada que se envolveu com a irmã dele

Após a reconstituição do assassinato da adolescente Adriele Camacho Almeida, 16 anos, morta no dia 13 de março em Itarumã, Goiás, o delegado apontou o irmão da namorada da vítima como autor do homicídio.

Segundo a polícia, a reconstituição foi absolutamente esclarecedora, pois os irmãos da namorada da vítima, sendo um de 16 anos e outro de 13 anos, relataram minuciosamente como o crime foi cometido.

O adolescente de 16 anos confessou ter matado Adriele por uma dívida de R$ 1.000 que ela teria com ele e por que a jovem teria lhe dado um tapa na cara. No primeiro depoimento, a irmã do adolescente disse que a família não aceitava o namoro homossexual.

Ainda ficou constatado que o pai dos adolescentes que está em prisão preventiva não teve participação no crime e o adolescente de 13 anos apenas ajudou o irmão a jogar a moto de Adriele em um rio.

44% dos mexicanos não aceitam ter um homossexual em casa

Quase metade dos mexicanos afirmaram que não aceitariam viver com uma pessoa homossexual em casa, segundo dados da Pesquisa Nacional de Discriminação de 2010.

Segundo os entrevistados, 44% disseram que não queriam partilhar a sua casa com pessoas homossexuais, 36% disseram que não permitiriam portadores do vírus da Aids viver sobre o mesmo teto e 27% que você não receberia estrangeiros em casa.

Califórnia aprova lei que exige que escolas ensinem história dos LGBTs

O estado da Califórnia aprovou uma lei que torna obrigatório o ensino da história gay nas aulas de estudos sociais nas escolas públicas.

No entanto, os distritos das escolas é que decidirão o que incluir nas aulas e em que matéria o assunto entrará.

A lei foi feita pelo Senador Mark Leno e foi aprovada ontem com 23 votos a favor e 14 contra.

Alan Cumming vive travesti em série da TV britânica


O ator Alan Cumming interpreta uma travesti na série de TV britânica "The Runaways". "Eu acho que seria bom se todos os homens fizessem isso em algum momento, só para ver pelo que as garotas passam", declarou o ator.
Em meio aos preparativos para viver a personagem Desrae, Alan diz que a caracterização não foi fácil. Em especial, a depilação. "Eu decidi usar um creme que você coloca na pele e seu pelo se dissolve. É nojento. Ele faz seu pelo desaparecer, é como uma tortura", declarou Alan durante a divulgação do programa em Londres.
"Todas as coisas como as roupas são muito restritas e desconfortáveis e eu tenho unhas de acrílico pintadas", conta o astro. O primeiro episódio da série foi ao ar na semana passada na TV britânica.

Beeshas do Brasil: Jorge Lafond, a eterna Vera Verão


Jorge Lafond. Ator, bailarino, transformista, foi uma das figuras mais emblemáticas do universo LGBT brasileiro, para o bem ou para o mal - assim como Clodovil, Lafond foi amado e festejado por uns e repudiado por outros.
Nascido no Rio de Janeiro no bairro da Penha, em 1953, Jorge Luiz Souza Lima ainda criança já se enxergava como homossexual. Começou a trabalhar muito cedo em uma oficina mecânica e também em um parque de diversões.

Na adolescência, passou a estudar balé e dança afro, e formou-se em teatro pela UniRio. Na sequência, passou a fazer shows em inferninhos e cabarés cariocas, cobrindo toda a noite da cidade, de Copacabana a Irajá, passando pela Praça Mauá. Fez shows nas lendárias boates Flórida, Escandinávia, Barbarella e Kiss.
Ainda nos anos 70, Lafond viajou pela Europa, integrando um grupo de dança folclórica dirigido por Haroldo Costa. Na volta, já nos anos 80, foi parar na TV - primeiro no corpo de baile do "Fantástico", em 1982, e depois participando de humorísticos e musicais da emissora, como o "Viva o Gordo" e "Os Trapalhões". Apareceu também no cinema, fazendo pontas em filmes como "Rio Babilônia" (82) e "Bete Balanço" (84).

A essa altura, sua imagem andrógina e provocante já era conhecida na mídia, e em 1987 ele atuou na novela "Sassaricando", de Sílvio de Abreu, no papel de Bob Bacall - estrela de um cabaré underground onde os integrantes da organização secreta "Ela" se encontravam.

Bob Bacall já era um protótipo do personagem que consagraria Lafond de vez: Vera Verão. Interpretando essa criação no humorístico do SBT "A Praça é Nossa", o ator tornou-se conhecido no país inteiro. Ele encarnou Vera durante dez anos.
"Vera Verão" tornou-se gíria e sinônimo para gays afetados ou pintosas. Passou a ser usado como xingamento e práticas de bullying em escolas e ruas do Brasil, enquanto a imagem de Lafond ficava cada vez mais atrelada à personagem.

Militantes LGBT dos anos 90 passaram a desprezar Vera Verão, já que a personagem supostamente reforçava preconceitos e estereótipos sobre os gays. Em 2001, Lafond foi convidado pelo Ministério da Saúde para atuar em uma campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, gerando novas críticas, vindas do GGB - Grupo Gay da Bahia.

E o próprio Lafond acabava jogando mais lenha na fogueira, ao falar abertamente sobre sua homossexualidade, culminando com o lançamento, em 1999, de sua autobiografia - "Vera Verão: Bofes e Babados".
Na obra, o ator falava sobre seus romances e alardeava ter tido um caso com um famoso jogador de futebol. Depois de ameaçar revelar a identidade do tal jogador, Lafond mudou de ideia e acabou não dizendo quem era o atleta.
Também fazia questão de desfilar no Carnaval, no Rio e em São Paulo, e foi abusando cada vez mais dos modelitos - ou ausência deles, já que chegou a desfilar seminu algumas vezes. Sua atitude extravagante acabou atraindo a intolerância e hipocrisia de alguns. Ficou famoso o episódio envolvendo o Padre Marcelo Rossi, em novembro de 2002.
Lafond estava participando do programa "Domingo Legal", então apresentado por Gugu Liberato no SBT. Marcelo Rossi foi cantar e rezar no programa e, antes de entrar no palco, pediu que Lafond fosse retirado de lá.

A produção do programa - pasmem - obedeceu ao padre e Lafond foi para os bastidores. Diante do mal-estar geral, a produção voltou atrás e chamou Lafond de volta ao palco. Abalado, ele se recusou a voltar.
Naquela noite, Lafond foi fazer seu costumeiro show na boate paulistana Freedom, da qual foi um dos sócios. O ator se apresentou e brincou com o público, mas acabou desabafando e contando tudo aos presentes.

Depois do episódio, Lafond foi internado duas vezes por causa da pressão arterial - ele era hipertenso. O ator começou a sofrer complicações renais e caiu na depressão. Poucos meses depois, em 11 de janeiro de 2003, Lafond sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu em São Paulo.
O enterro do ator, no Rio, atraiu cerca de 5 mil pessoas, que aplaudiram Lafond e se despediram dele, provando que o carisma e a simpatia pública que ele criou eram maiores do que o preconceito e a intolerância das quais foi vítima, assim como, independente de rótulos, estereótipos e gramáticas, continua acontecendo com milhares de "Beeshas do Brasil".


Ativistas organizam ato contra a homofobia durante a Virada Cultural


Aconteceu neste fim de semana em , São Paulo recebe a Virada Cultural, um dos eventos culturais mais importantes da cidade. São milhões de pessoas que circulam por diversas regiões da capital para prestigiar artistas - e é devido a essa visibilidade que ativistas LGBT se organizaram para realizar um ato contra a homofobia durante o evento.

A "Virada contra a Homofobia" foi marcada para começar às 16h, ao lado do monumento Índio Caçador, na avenida Vieira de Carvalho (metrô República). Os organizadores pediram aos participantes para que levem guarda-chuvas com as cores do arco-íris.

Para os ativistas envolvidos no ato, é preciso ir a público para repudiar "gente como o deputado Bolsonaro". O objetivo, de acordo com os organizadores, é "forçar o Congresso Nacional a aprovar leis que dizem respeito à comunidade LGBT".

Ministro da Educação não comenta kit anti-homofobia que será distribuído nas escolas


Desde que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ganhou destaque na mídia por conta de seus arroubos racistas e homofóbicos, ele tem atacado o chamado kit anti-homofobia, promovido pelo Ministério da Educação (MEC), dizendo que o material é uma "cartilha gay" para "ensinar o homossexualismo" e chamando seus colegas para barrar o projeto.

A equipe de reportagem da Capa, entrou em contato com o MEC com a intenção de obter acesso ao material para analisar o seu conteúdo. O objetivo era entrevistar também o ministro da Educação, Fernando Haddad. Porém, o MEC está se posicionando de maneira a blindar qualquer informação sobre o kit.

De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, o "kit de combate a homofobia nas escolas ainda está em análise por uma comissão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD)". "O material será composto de três vídeos e um guia de orientação aos professores. Seis mil colégios do Ensino Médio irão receber o material no segundo semestre de 2011", adiantou o ministério.

A assessoria informou ainda que o ministro Fernando Haddad não concede entrevistas para falar sobre o kit e que também não há pessoas autorizadas para comentar o material.
 

Pastora diz que Ricky Martin quer levar as pessoas para o inferno

O cantor Ricky Martin vem sofrendo novos ataques de religiosos de Porto Rico, país onde nasceu. Duas pessoas do alto escalão da igreja do país querem que o cantor para de promover sua sexualidade. O astro vem sendo alvo de ataques desde que se assumiu gay no ano passado.

O cardeal Luis Aponte Martinez, da capital San Juan, não quer que Martin promova o assunto na mídia e reivindica que ele pense nos seus filhos. Já a pastora Wanda Rolon, de uma igreja do norte de Porto Rico, publicou em sua página no Facebook: "Ricky Martin quer levar as pessoas para o inferno". A pastora mantém a mensagem em destaque em todas as suas páginas nas redes sociais.

No mês passado, Ricky recebeu um prêmio da GLAAD (Aliança Gay & Lésbica Contra a Difamação) pelo seu trabalho em prol dos direitos gays na América Latina

Galeria: A exuberância negra e imponente de Courtney Grant


Courtney Grant é um simpático modelo nascido na Jamaica, mas radicado em Tampa, na Flórida, EUA. Mas simpatia é pouco para definir o rapaz. Ele é muito mais: exuberante, gostoso, sedutor, suculento, enfim, irresistível.

O moço está na capa da revista gay australiana "DNA" de abril, protagonizando um ensaio para lá de sensual, onde exibe o corpo praticamente nu - e bota corpo nisso.

E o melhor: ele é acessível, já que tem perfil no Facebook. E melhor ainda: ele é gay assumido. Courtney fala abertamente sobre o assunto, do alto de seus 22 anos.

Confira toda a exuberância de Courtney Grant

Seriado Pretty Little Liars sobre segredo de amigas estreia com personagem lésbica


Tem personagem lésbica na série “Pretty Little Liars” (quartas-feiras, 20h), que estreou no Brasil último dia 30 no canal pago Boomerang contando a história de quatro amigas unidas para sempre por um segredo bem cabeludo. A bolacha da trama é Emily (Shay Mitchell), que está loucamente apaixonada pela nova vizinha (veja no vídeo lá embaixo)

Mas acontece que Emily ainda está se descobrindo, se aceitando, tentando sair do armário. Enquanto isso, ela e sua três amigas têm que lidar com uma misteriosa pessoa que manda mensagens e e-mails – assinando apenas como A – sobre o tal segredo, que envolve o desaparecimento de Alison, a quinta amiga.

O Boomerang é um canal teen e parece não ter medo de exibir a diversidade sexual e conta ainda em sua programação com Griffin (Brando Eaton), o personagem gay de “A Vida Secreta de Uma Adolescente Americana” (terças-feiras, 21h). Ele é o melhor amigo da fofa que dá nome ao programa, Amy, grávida aos 15 anos.