quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Casal gay tem pedido de casamento civil negado por juíza no Ceará

Depois de fazer o primeiro contrato de união homoafetiva estável do Ceará em maio deste ano, Leonardo de Carvalho Praxedes, 36, e José Irapuã Mendes Brandão, 35, resolveram converter a união em casamento civil e tiveram o pedido negado por uma juíza da 18º Vara de Família. O casal que está junto há sete anos disse que não vai desistir de se tornar oficialmente casado e recorrerá da decisão no Tribunal de Justiça (TJ-CE). "Vamos até o fim. Se o TJ negar, vamos até o Supremo Tribunal Federal (STF)", afirma Praxedes.

De acordo com o auxiliar administrativo, a juíza que negou o pedido de conversão de união estável para registro civil se baseou em uma questão de gênero. “A juíza alegou que casamento é entre homem e mulher". O casal resolveu pedir o registro civil depois que José Irapuã tentou incluir o companheiro como dependente em um plano de saúde e teve a solicitação negada pela decisão do STF ser "nova demais" e a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) não ter nenhuma norma sobre o tema.

“Com o registro civil, eles teriam a obrigação de me tornar dependente já que seríamos casados", diz Praxedes. Segundo o auxiliar administrativo, antes da decisão do STF, qualquer união estável poderia ser convertida em registro civil. Em Brasília e no interior de São Paulo, a Justiça já converteu a união estável homoafetiva em casamento civil.

O STF reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo no dia 4 de maio de 2011. No dia 11 do mesmo mês, Leonardo e José Irapuã oficializaram a relação em um cartório de Fortaleza. Antes disso, o casal já tinha realizado, em janeiro, uma cerimônia religiosa para celebrar o “casamento”. De acordo com Praxedes, ainda na tarde desta quarta-feira, o advogado do casal deve dar entra

André Gonçalves celebra personagem gay em entrevista


Olha para o André Gonçalves! Só podia ter características de Hefestos mesmo André Gonçalves foi agredido quando interpretou o Sandrinho, em "A Próxima Vítima", mas revela que, hoje, seu papel em "Morde e Assopra" tem outra repercussão. Menos discreto do que o personagem de 1995, o homossexual Áureo já tem um legião de fãs, motivo de orgulho para o ator, que falou sobre ele em entrevista ao jornal "Folha da Tarde", nesta quarta-feira, 31.
"Acho que como o Áureo é uma figura alegre e engraçada, as crianças se identificam com esse universo lúdico, onde as coisas são mais livres", acredita.

Grupo gay denuncia MTV por premiar letra homofóbica de rapper


 
Por essa a MTV norte-americana não esperava. O grupo ativista GLAAD, que em português significa Aliança dos Gays e Lésbicas contra a Difamação, divulgou um comunicado no site oficial da entidade contestando o prêmio dado ao rapper Tyler, the Creator, no VMA realizado no domingo (28).

O cantor venceu na categoria revelação com o clipe "Yonkers", que teria a letra homofóbica. Um trecho da música diz: "Vou derrubar o avião daquele negro bicha B.o.B e esfaquear Bruno Mars em seu maldito esôfago e não vou parar até os policiais me impedirem". B.o. B e Bruno Mars são dois músicos famosos na terra do Tio Sam. No início de 2011, o grupo já tinha se manifestado contra o rapper e o Odd Future, banda à qual ele pertence, pelas músicas com conteúdo misógino e homofóbico. "A MTV e outros canais deveriam educar seus telespectadores que a homofobia e a misoginia não têm espaço hoje na música", continua o comunicado. Tyler e seus representantes foram procurados, mas ainda não emitiram nenhuma resposta.

Personagem de Marcelo Serrado já cria bordão pelas ruas


Marcelo Serrado, que vive o personagem Crô, em “Fina estampa”, está surpreso com o sucesso do homossexual afetado que interpreta na novela de Aguinaldo Silva.

Ele contou que está sendo abordado nas ruas por telespectadores de todas as idades, sempre de maneira carinhosa.
Semana passada estava caminhando pelo Centro, na Rua Primeiro de Março, e parei para pegar um caderno que caiu no chão. Quando percebi, todos os passageiros de um ônibus parado no sinal estavam mexendo comigo. Eles gritavam: Crô, Crô, Rainha do Nilo! – conta Marcelo. – Nunca vi isso na primeira semana em que uma novela está no ar.”
Segundo o ator, os bordões de Crô – que se refere à patroa como “Pitonisa” e “Rainha do Nilo”, entre outras pérolas – também já estão na boca do povo. Marcelo diz que ele e o autor já imaginavam, antes da estreia de "Fina estampa", que o mordomo seria um personagem popular. Mas não pensava que a repercussão seria tanta.