quinta-feira, 21 de julho de 2011

Com muitos interessados, Nova York terá que sortear casamento gay

Com muitos interessados, Nova York terá que sortear casamento gay
Será na sorte. Quem pretende se casar em Nova York terá que ser sorteado. A lei que permite o casamento gay entra em vigor no dia 24 e os cartórios da cidade já têm fila de espera.

“O número de casais que querem se casar no domingo é muito maior do que os cartórios da cidade conseguem atender", explicou o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, quanto ao motivo do sorteio.

Os felizardos serão avisados por telefone ou e-mail na sexta-feira (22) e terão que comparecer no cartório correspondente. "Faremos história neste domingo, com os olhos de todo o país voltando a se dirigir a Nova York", afirmou Bloomberg.

Desde 5 de julho os cartórios receberam um total de 2.661 solicitações de casamento. Estima-se que desse número, aproximadamente 1.728 correspondam a pedidos de casais homossexuais.

Jean Wyllys critica decisão da TV Globo de censurar casal gay

Jean Wyllys critica decisão da TV Globo de censurar casal gay
Está dando o que falar a decisão da TV Globo em censurar a história do casal gay em “Insensato Coração”. Depois de pedir para que os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares esfriassem o romance de Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo), a emissora passou a receber críticas da comunidade homossexual.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) escreveu em sua página no Twitter que “a emissora terá de se explicar publicamente sobre essa censura”.

Jean Wyllys disse ainda que “a imposição de censura aos autores da novela e a recusa em representar a diversidade da sociedade ferem a Constituição Federal”. Para o deputado, a “Globo explora uma concessão pública, logo, seus executivos terão de explicar à sociedade por que exigiram o fim da história gay da novela”.

Quem também se mostrou indignada foi a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros), que emitiu uma nota solicitando “à direção da Globo para que prevaleça a livre expressão artística dos autores da novela e mantenha o casal gay”.

De acordo com o presidente da ABGLT, Toni Reis, a novela está cumprindo um papel importantíssimo como veículo informativo, servindo para desmistificar a homossexualidade perante a sociedade em geral e censurar neste momento a trama só serve para “referendar a mensagem que a própria novela estava passando: a homofobia ainda está predominante em nossa sociedade."

Agência de namoro brasileira tem impressionantes 70% de acerto e abre espaço para público gay

Quer encontrar um namorado que tenha tudoia ver com você?Agência brasileira promete 70% de acerto Não estamos falando dos sites de relacionamento _tipo Gay Romeo ou Man Hunt_ nem dos sites de namoro como Par Perfeito. A Lunch 42 é uma agência física que une casais _gays e héteros_ que estejam a fim de namorar a série. A Lunch tem escritórios próprios em São Paulo e no Rio de Janeiro e mais de mil nomes cadastrados em sua carteira de clientes. Em 14 anos de existência, já passaram pela agência cerca de 3,5 mil clientes. A taxa de sucesso é alta: 70% dos encontros entre clientes têm continuidade.

“A agência age como um facilitador: eu digo que tipo de pessoa estou procurando e eles a buscam no banco de dados. Rápido, seguro e certeiro”, comemora Alexandre Pereira, cliente da agência desde janeiro.

O trabalho da agência, que é o de aproximar pessoas por interesses e gostos em comum, é focada no público de alto poder aquisitivo. Os clientes pagam R$4.950 por 18 meses de contrato (o que significa 275 reias por mês). Neste ano e meio, a Lunch 42 assume o compromisso de agendar ao menos um almoço ou jantar para cada cliente. A Lunch 42 oferece o serviço de aproximação de pessoas para todos os públicos. A idade média dos clientes homens é entre 40 e 65 anos.

A relação com a Lunch 42 é feita na mais absoluta discrição. A primeira visita à agência é feita com horário marcado e em salas privadas, o que evita que os clientes se encontrem. Cada cliente passa por uma detalhada entrevista com uma psicóloga e tem a oportunidade de explicar seus objetivos, desejos e preferências.

A Lunch 42 faz um completo rastreamento de idoneidade de cada cliente: creditórios, criminais, cartoriais (processos jurídicos, antecedentes criminais etc), em nome da segurança e lisura dos potenciais encontros a serem marcados. Todos os clientes assinam uma cláusula contratual em que afirmam estarem disponíveis para relacionamentos, reforçando que não estão em nenhuma união estável oficial.

A partir deste primeiro encontro, a equipe de psicólogos da Lunch 42 faz um minucioso cruzamento de informações em busca de pretendentes que se enquadrem nos anseios do novo cliente. Quando essa pessoa é identificada, é marcado um almoço ou jantar para que ambos se encontrem.

Os clientes vão para o encontro apenas com o primeiro nome um do outro. “Eles se encontram com todos os assuntos a serem explorados, sem uma “ficha” do outro cliente. Com isso, evitamos que seja apenas um encontro de confirmação de informações prévias”, afirma a fundadora do Lunch 42, Iona Schechter. Os encontros costumam acontecer em bons restaurantes do Rio (Garcia & Rodrigues, Gero, Zuka) e São Paulo (Figueira Rubayat, Fasano, Antiquarius).

A partir disso, os clientes mantém o contato diretamente. A equipe do Lunch 42 faz um “coaching” antes ou depois do encontro, caso solicitado por uma das partes. “O objetivo é bater um papo e dar um aconselhamento, se necessário, para que as expectativas não atrapalhem o processo”, afirma Iona.

Se voê está a fim de conhecer mais a fundo o trabalho da Lunch 42, fale com eles.

domingo, 3 de julho de 2011

O 1º casamento gay do interior do estado do Piauí aconteceu em Piripiri entre o jornalista Willekens Van Dorth e o professor Léo Sousa marcando a 4ª Pirigay realizada na AABB de Piripiri, na noite de sábado (02/07/11).

Os recém casados ao final da solenidade selaram a união com o tradicional beijo, ovacionados pela platéia com os gritos de “beija, beija”.

A festa estava impecável, com direito a tapete vermelho logo na entrada e uma decoração multi cores que tomou conta de todo o clube. Muita segurança, representantes do Conselho Tutelar, Saúde Municipal, CTA, acadêmicos da Chrisfapi e vários visitantes das cidades de Esperantina, Parnaíba, Teresina e demais municípios prestigiaram o evento.

Um dos pontos altos da festa ficava a cargo das apresentações dos transformistas. O locutor foi Jota Junior e a coordenação de Gerson Renato (presidente do Grupo Gay de Piripiri – GGP).

Casal gay de Itapetininga ganha a guarda de cinco crianças

Após três anos de espera, um casal de gay de Itapetininga (SP), que estava na fila de espera do Cadastro Nacional de Adoção, conseguiu a guarda definitiva não só de uma, mas de cinco crianças, todos irmãos. 

De acordo com o juiz Josimar de Miranda Andrade, o casal já tinha a guarda temporária das crianças, com quem passou o último Natal. Antes de autorizar a adoção, uma equipe de profissionais encomendados pelo juiz acompanhou a situação e a convivência da família. "Nunca tivemos uma informação desagradável. Depois que o Supremo decidiu, não tive mais por que negar a adoção. Estamos dando uma oportunidade a essas crianças de ter um lar e uma vida", afirmou o magistrado. Os pais biológicos das crianças, que têm entre quatro e dez anos, concordaram com a adoção e admitiram problemas com bebidas alcoólicas. As crianças terão acompanhamento psicológico e já ganharam novos documentos com o sobrenome 

Astro de "Glee" Cory Monteih participa de campanha contra homofobia; assista


O ator Cory Monteih, que interpreta Finn Hudson na série "Glee", gravou um vídeo da campanha "Straight But Not Narrow" (Hétero Mas Não Limitado). A campanha é um esforço para que jovens homens heterossexuais demonstrem apoio para seus colegas e amigos gays. 

No vídeo, Cory diz: "Então, talvez você goste de jogar futebol, talvez você goste de cantar e dançar. Talvez você goste dos dois. Talvez você não goste. Não importa. Basta ser você mesmo. Basta ser você, porque isso é o suficiente para mim. Estamos conversando com caras sobre caras que gostam de caras". Outros atores héteros já participaram da "Straight But Not Narrow". Aqui você assiste ao vídeo do também gato Josh Hutcherson, do longa "Minhas Mães e Meu Pai". Mais uma campanha, super válida, na luta contra a homofobia. Assista. É bem fofo!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SBT corta beijo gay masculino da novela "Amor e Revolução"

Previsto para 7 de julho, o beijo gay entre Jeová (Lui Mendes) e Chico (Carlos Artur Thiré) foi cortado da novela "Amor e Revolução". Segundo o autor, Tiago Santiago, a decisão partiu da direção do SBT e ele teve de acatar. "Há uma preocupação com a audiência mais conservadora", disse ele à coluna. Em maio, o folhetim exibiu um beijão entre Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Gisele Tigre). "O beijo entre os dois rapazes seria um passo além do beijo lésbico", lamenta. Santiago diz que contará a história do casal gay como a Globo, apenas sugerindo as carícias. Anunciado com grande alarde, o beijo lésbico não alterou o ibope de "Amor e Revolução", que segue na casa dos 5 pontos.

MENOS GAY
Além de não exibir o beijo entre dois homens, após pressão, Tiago Santiago teve de cortar de "Amor & Revolução" a homossexualidade do padre Bento (Diogo Savala Picchi).
MENOS GAY 2
Na história, o sacerdote declararia estar apaixonado pelo padre Inácio (Pedro Lemos).
CABEÇA FRIA
A dupla Zezé Di Camargo & Luciano voltou atrás e estará na final do "Ídolos 2011". A Record estudava boicotar os sertanejos em sua programação, após os irmãos terem cancelado a presença no reality.
CONTINUA
A Rede TV! renovou o game "O Último Passageiro", da Endemol Brasil, por 23 episódios.
CRIANÇADA
A partir de segunda, o SBT estreia novos episódios do desenho "Ben 10".
NÚMERO
A novela "Insensato Coração", da Globo, repetiu seu recorde de 43 pontos anteontem, no Ibope da Grande São Paulo.

Gays chineses denunciam tratamentos médicos para 'curar' homossexualidade

Os gays chineses, considerados doentes mentais até 10 anos atrás, são hoje vítimas de processos que supostamente "curam" sua orientação sexual, em forma de tratamentos e remédios considerados uma fraude tanto pelo "pacientes" como pelos sexólogos.

"Não se pode dizer que curamos 100% das pessoas. Em teoria é assim, mas ninguém acreditaria se disséssemos assim", assinala uma destas clínicas por telefone no documentário "Tratamentos que curam", dirigido pelo cineasta e ator gay Xiaogang Wei e disponível no site "Queercomrades.com".

"Alguns destes tratamentos usam a psicoterapia e remédios, como alguns antidepressivos. No passado, inclusive, se usavam descargas elétricas para controlar as fantasias sexuais com pessoas do mesmo sexo do paciente", assinala à Efe Wei, nascido na região autônoma de Xinjiang há 35 anos e que hoje mora em Pequim.

Em um país no qual ainda se discrimina os homossexuais apesar de sua acelerada abertura, estes continuam escondendo sua condição a suas famílias até o ponto de se casarem para evitar os rumores, por isso que são suas esposas as primeiras a recorrer ao tratamento.

"Os tratamentos por uma hora podem custar a partir de 300 iuanes (equivalente a US$ 46) só para conversar", explica Wei, que lembra que um hospital da cidade oriental de Nanjing anunciava falsamente ter "curado mais de 300 gays".

Um dos casos mais dramáticos divulgados pelo documentário é o do fotógrafo A Wen: "Estava muito apaixonado por um rapaz da minha cidade, em Chongqing. Sofria muito. Um dia tomei meio litro de licor, porque não aguentava mais a depressão. Chorava muito".

"Deixei de ir às aulas e o professor falou com meus pais. Essa foi a primeira vez que me mandaram a uma instituição mental. Chorava e dizia que estava tudo bem, mas os doutores não me escutavam. Não disse que bebia porque gostava de homens", assinala A.

Na China, a homossexualidade foi considerada uma doença mental até 2001, quando começaram a surgir clínicas privadas para tratar aqueles que expressavam seu desejo de mudar de orientação.

Apesar que o Ocidente sempre qualificou de discriminatório o fato de que a homossexualidade estivesse incluída na lista de doenças na China, o certo é que foi uma forma de proteger um grupo que até então era considerado um delito.

Os gays, que sofreram violentas perseguições na Revolução Cultural (1966-76) junto com "minorias", como intelectuais, artistas, professores, comerciantes e religiosos, podiam assim evitar a prisão e submeter-se ao tratamento.

Desde os anos 1950, esses "tratamentos" usavam descargas elétricas para frear as fantasias sexuais, e injetavam hormônios e, outro tipo de torturas, mas "nada funcionou", assegura Wei.

"Durante um período determinado se considerou uma doença para proteger os gays do castigo penal, mas este período já terminou. Isso foi durante os anos 1960 e 1970 na China, influenciado pelo psicólogo alemão Richard Freiherr von Krafft-Ebing (1840-1902)", explicou à Agência Efe o sexólogo chinês Zhang Beichuan.

Cerca de 80% dos mais de 30 milhões de gays chineses sofrem de depressão e pânico devido a sua condição, por isso que o mercado potencial para estas curas fraudulentas é alto, como mostrou uma primeira e infrutífera tentativa de desembarque em 2007 por parte do movimento americano "ex-gay", muito vinculado à cura mediante a iluminação religiosa.

Dois anos depois foram lançadas cápsulas médicas para curar o homossexualismo, explica Wei, cujos benefícios se desconhecem embora prometem modificar 100% a orientação sexual.

O principal motivo, explica o cineasta, é o dinheiro, mas também um mal-entendido: "o crer que se pode deixar de ser gay".

"Eles são normais, embora sejam uma minoria", assinala Zhang. "Os tratamentos que oferecem só podem causar amargura, depressão e inclusive desejos de suicídio, já que os acusam de ser anormais".

Tanto este autor como a sexóloga Li Yinhe, famosa por ter pedido diversas vezes a legalidade dos casamentos gays na China, coincidem que apesar desta situação, nos últimos cinco anos, a China experimentou uma enorme abertura.

"Acho que nestes 10 últimos anos se progrediu muito. Antes era um problema moral, como a prostituição e a droga, depois foi uma doença, o que já representou um avanço, e agora têm até seus próprios sites", explica Li.

O que falta é mais informação e educação entre a sociedade e na imprensa para frear a discriminação que ainda existe, concluem os dois sexólogos.