sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pastor gay da Malásia vai se casar com norte-americano

Pastor gay da Malásia vai se casar com norte-americano
Ouyang Wen Feng (a direita na foto),41, está fazendo sua parte na luta para quebrar o tabu quanto a homossexualidade na Malásia. Pastor e gay, Ouyang anunciou está semana que vai se casar com o norte-americano, Phineas Newbor, de 47 anos, que trabalha como produtor na Broadway.

"Pretendemos registrar o casamento no Dia Nacional da Malásia, em 31 de agosto, o que significa muito para mim", disse Ouyang. A cerimônia será em Nova York, que legalizou no mês passado a união entre pessoas do mesmo sexo.

Em 2007, Ouyang Wen Feng cofundou uma igreja cristã simpática à causa gay na capital do país do Sudeste Asiático. Na época, sua atitude foi criticada por grupos religiosos. A homossexualidade na Malásia é púnica com espancamento e até 20 anos de prisão.

Argentina lança 1º jornal voltado para público travesti

Buenos Aires, 18 ago - Com artigos sobre as próprias experiências, entrevistas e até brincadeiras, um grupo de travestis edita na Argentina um jornal, "El Teje", a primeira publicação dirigida para este público na América Latina que tem como fim desmistificar os estigmas contra uma comunidade cercada por preconceitos.

O periódico semestral "El Teje" é o resultado da oficina de Crônica Jornalística que recebe semanalmente mais de dez travestis no Centro Cultural Rojas, vinculado à Universidade de Buenos Aires (UBA), a maior da Argentina.

"Esta iniciativa tem como objetivo capacitar e fortalecer a comunidade travesti para enfrentar a discriminação e buscar desmistificar certos preconceitos na sociedade para que se torne mais pluralista", disse à Agência Efe a diretora do jornal, Marlene Wayar.

Marlene afirmou que a publicação visa a inclusão social de travestis, que em boa parte são obrigados a se prostituir "por falta de emprego e de oportunidades".

O periódico é distribuído na sede do centro cultural, em organizações feministas, homossexuais e lésbicas de Buenos Aires e no interior, além de hotéis onde membros da comunidade exercem a prostituição, uma atividade proibida por lei no país.

A capacitação de transexuais fomentada por esse projeto pode ajudar ainda na promoção do respeito pela identidade deste público que tem dificuldade de conseguir emprego, mesmo tendo diploma universitário.

"É difícil que se tornem médicos, por exemplo, já que mesmo após seis anos de estudo, nenhum hospital vai querer admiti-los", afirmou Marlene, uma das fundadoras da Red Trans de Latinoámerica y el Caribe "Silvia Rivera".

"Há alguns que trabalham como cozinheiros e em bares, mas é uma mudança cultural muito complexa", acrescentou.

A diretora da publicação advertiu que, "de fato, há uma expectativa de vida de 35 anos na comunidade porque os travestis não vão ao hospital ou aqueles que vão não voltam por terem sofrido maus-tratos".

Com tamanho reduzido e produzido em várias cores, o jornal contém seções fixas, como "Cuéntame tu vida", na qual integrantes da comunidade relatam suas experiências e divulgam informações sobre espetáculos.

Entre os colaboradores, pagos para cada artigo que produzem, está Malva, um travesti de 90 anos que enfrentou a perseguição dos homossexuais e transexuais praticada por vários governos, segundo ela.

"Poder viver em liberdade não tem preço. É mais importante que comer todos os dias", afirmou Malva, que frequenta um curso de crônica jornalística.

O "El Teje", que já está em seu 6º número, também incluiu relatos sobre "o pesadelo" que é para esse público votar com uma identidade diferente de sua aparência.

"Nossa comunidade foi sempre discutida pelos outros. A psiquiatria e as ciências jurídicas nos relacionaram com patologias, além de terem nos criminalizado", disse Marlene.

Dessa forma, o "El Teje" procura refletir em detalhes as realidades enfrentadas pelos travestis, o que se traduz desde a escolha do nome, "uma palavra muito significativa na linguagem travesti" local, afirmou a diretora da publicação.

O jornal também aborda temas que podem interessar ao setor, como a constituição de uma família e o casamento homossexual, aprovado no ano passado pelo Parlamento da Argentina, o primeiro país da América Latina a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

"O assédio gay aumentou muito", conta ator que vive Edu em "Insensato Coração"

Na reta final de “Insensato Coração”, o ator Rodrigo Andrade, que vive o homossexual Edu na trama, conta, em entrevista à coluna “Pronto, Falei!”, do jornalista Leo Dias, que tem sido muito assediado pelo público gay. “O assédio gay aumentou muito. Acho que eles querem tirar a prova. Parece que rola até bolão. Ele é ou não é? (risos). Isso é bom porque é resultado de um trabalho que passou verdade”, afirma.

O ator faz um retrospecto da trajetória do personagem na novela e afirma que, para ele, Edu não virou gay. “Ele se descobriu. Estudei muito e vi que alguns descobrem antes, outros mais tarde, e outros nem se descobrem. Ele começou a se permitir olhar para o lado, se interessou, começou a gerar um conflito interno. Tem o desejo, mas ao mesmo tempo tem a reprovação, o preconceito”, lembra.
Rodrigo conta que, ao criar o personagem, leu estudos a respeito da homossexualidade. E concluiu que passou a acreditar que as pessoas nascem gays. “Existe um estudo – que li na construção do personagem – que diz que cerca de 8% dos mamíferos nascem com tendência à homossexualidade”, aponta.
O ator conta também que ninguém pensa que ele é gay na vida real. “Ninguém nunca chegou para me falar (risos). Acho que o público está muito maduro, já sabe diferenciar bastante ator e personagem. Só teve uma criança que encontrei no supermercado que foi muito engraçada. Estava fazendo compras e veio um garotinho. Na hora que ele me olhou, gritou: ‘pai, o viado da novela!’”, conta, aos risos.

Para Rodrigo, ter feito um gay em “Insensato Coração” foi bom não só para sua carreira como também para a sociedade em geral. “’Insensato’ foi uma novela que derrubou vários tabus. Os autores foram maestros de uma linda música, na minha opinião. Eles conduziram muito bem essa questão. A proposta era apresentar dois caras sérios, que se envolveram e se apaixonaram e fazer com que isso fosse aceito pela sociedade brasileira. E a resposta que tenho é que foi aceito”, conta.

Rodrigo diz que tem viajado bastante pelo país e notado a ótima repercussão do personagem. “Em qualquer lugar do Brasil é unânime. Todo mundo vem falar muito bem do personagem. Então acho que se foi aprovado, a gente cumpriu nossa missão”, diz ele, que não descarta a possibilidade de interpretar outro gay na TV. “Não tenho preconceito nem medo de ficar tachado. Já fiz vilão, mocinho, briguento, baiano... Cada personagem é um”, finaliza.

18/08/2011 - 07h00 Em "Insensato Coração", Kléber aceita união estável do filho gay

No último capítulo de "Insensato Coração", Hugo (Marcos Damigo) e Eduardo (Rodrigo Andrade) vão assinar o contrato de união estável. Mas a surpresa fica por conta da presença do até então homofóbico Kléber (Cássio Gabus Mendes), que chega ao apartamento de Hugo pouco depois que a cerimônia começa. Quando Nelson (Edson Fieschi) está lendo o documento,a campainha toca. Zuleica (Bete Mendes), que está perto da porta, acaba atendendo e o jornalista entra. Sueli (Louise Cardoso) e Edu ficam surpresos. "Acho que o caminho dele já estava desenhado. Os autores trataram muito bem dessa questão. Ele demora a assimilar que tem um filho gay, mas se propõe a tentar aceitar", diz Cássio Gabus Mendes.

Cássio relembra o caso que aconteceu no interior de São Paulo, em que pai e filho foram agredidos por terem sido confundidos com homossexuais: "Pior do que um pai não aceitar um filho gay é essa intolerância que gera agressões físicas. Isso é muito grave. Em São Paulo, o senhor teve parte da orelha decepada. Voltando à novela, espero que um pai que tenha dificuldades em aceitar a homossexualidade do filho possa se espelhar na atitude do Kléber".

Ao entrar na sala, Kléber acena para o filho e se aproxima e Sueli:

Kléber - Perdi muita coisa?

Sueli - Acabou de começar...

Nelson continua sua leitura diante do tabelião e Kléber segura na mão de Sueli. Depois que Eduardo e Hugo assinam o contrato de união estável, os dois se abraçam e Roni (Leonardo Miggiorin), Xicão (Wendell Bendelack), Haidê (Rosi Campos), Zuleica, Alice (Paloma Bernardi), William (Leonardo Carvalho), Sueli e Kléber aplaudem. O jornalista se aproxima de Eduardo e fica sem saber como agir. Mesmo assim, resolve se explicar.

Kléber - Eduardo, se eu soubesse que tinha um filho, teria te procurado. Quando a sua mãe me contou, eu só não fui falar logo com você por que eu fiquei...

Eduardo - Chocado por ter um filho gay.

Kléber - Eu fiquei chocado com tudo. Mas não vou mentir, você sabe o que eu pensava dos gays, até há pouco tempo. Eu tô tentando mudar. Eu quero mudar. E vou conseguir. Você me ajuda... meu filho?

Eduardo - Hoje é o dia mais importante da minha vida. Eu estou feliz de você estar aqui...

Kléber - Posso te dar um abraço?

Sem jeito, Edu hesita, mas abraça o pai. Ao ver a cena, Hugo fica contente e Sueli chega a chorar de emoção.

1 Cãominhada em defesa dos animais

Cãominhada em defesa dos animais. No próximo domingo (21/08) às 16h, na Avenida Raul Lopes – em frente ao campinho.
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II Conferência LGBT de Teresina - 18 a 19 de Agosto

Desde ontem e hoje está acontcendo no auditório da UESPI,  a II Conferência Municipal de Políticas Públicas para a População LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), cujo tema é: "Por uma Teresina livre da pobreza e da discriminação: promovendo a cidadania LGBT".
A Conferência foi convocada pelo Prefeito Elmano Ferrer, através do Decreto n 11.405, de 03 de agosto de 2011, tendo como objetivos: I) avaliar e propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas voltadas ao combate à pobreza e à discriminação que atinge a população LGBT de Teresina; II - revisar as propostas aprovadas na I Conferência Municiplal LGBT.
A Conferência será realizada sob a coordenação conjunta da SEMTCAS e do Conselho Municipal de Direitos da População LGBT. As pessoas interessadas deverão se inscrever no Creas I, da Av. Alvaro Mendes, ou através do envio de e-mail para: conselholgbtdeteresina@yahoo.com.br
Segundo Marinalva Santana, Presidente do Conselho Municipal LGBT, a Conferência Municipal é preparatória para a etapa estadual, que acontecerá no final de outubro. São esperadas pelo menos 60 pessoas. 
I CONFERÊNCIA LGBT DE TERESINA



Local: Auditório da UESPI - Campus Torquato Neto
 DIA 18 AGOSTO
8h - Credenciamento e entrega do material
9h - Abertura
 9h30min - Debate: Por uma Teresina livre da pobreza e da discriminação: construindo a cidadania de LGBT
Debatedores: Prof. Dr. Solimar Oliveira Lima (UFPI) e Thayse Emanuelle Menezes dos Santos (Psicóloga - Mestranda do Mestrado em Políticas Públicas da UFPI)
11h - Mesa-redonda: Políticas públicas para população LGBT no município de Teresina - Debatedor@s: representantes da SEMTCAS, da FMS e representantes do Movimento LGBT
13h - Almoço
 14h - Mesa-redonda: Políticas públicas para população LGBT no município de Teresina - Debatedor@s: representantes da SEMJUV, da SEMEC e representantes do Movimento LGBT
 16h às 18h - Grupos de Trabalho
 DIA 19 AGOSTO
 8h às 10h - Grupos de Trabalho
 10h às 12h30min - Plenária Final